ABOUT
THE AUTHOR
I live in S�o Paulo, Brazil. S�o Paulo is a metropole and I writes about all. Cubism, Futurism, Concretism, Surrealism, beatniks, symbolism forms my thematic. [March 2005]
AUTHOR'S OTHER TITLES (13) Andy Warhol (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [85 words] [Art] Body Modification (Poetry) Jayro Luna is a Brazilian Underground Poet. Poems ins portuguese. [101 words] Doors Of Perception (Portas Da Percep��o) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [208 words] [Adventure] Farenheit 451 (Poem For) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [75 words] [Literary Fiction] Frankenstein Metamoderno (Poetry) Jayro Luna is a Brazilian underground poet. Poems in portuguese. [283 words] [Art] Hil�ia (Epic Ecological Poem About Amazonian Forest) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [4,703 words] [Nature] Inga Stone (Itaquatiara Do Ing�) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [239 words] [Mystical] Kyoto Protocol (Poetry) Jayro Luna is a Brazilian Underground Poet. Poems ins portuguese. [89 words] [Nature] Last Supper Secret Code (Poetry) Jayro Luna is a Brazilian underground poet. Poems in portuguese. [394 words] [Nature] Matrix Poem (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [155 words] [Fantasy] Pulp Trash Poem (Poema Do Baga�o) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [234 words] [Comedy] Tomahawk And Tacape (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [57 words] [Art] Wing Purple (P�rpura Asa) (Poetry) Jayro Luna is a brazilian underground poet. Poems writes in portuguese. [40 words] [Art]
Mimeografo Generation J L Jayro Luna
Mime�grafo Generation
Eu li poemas de poetas malditos,
�lacres proscritos
exilados pelas cortes arc�dicas!
Poemas de poetas impressos nas gr�ficas
de fundo de quintal!
Poemas recitados nas madrugadas �brias
de bairros bo�mios!
Nos bares com cadeiras viradas
e insurgidas sobre as mesas.
De garrafas vazias ao ch�o,
posters de Marylin Monroe,
Charles Chaplin e John Lennon
desbotando-se nas paredes censuradas!
Poemas escritos em guardanapos de papel
e rodados � cem c�pias nos mime�grafos dos Liceus!
Poemas da margem, das orelhas
das enciclop�dias empoeiradas
s�fregas por algum fogo incendi�rio
de vanguardas radicais!
Poemas de versos rasgados sob c�us
carcomidos pelos vermes de fic��o
e monstros da bomba H!
� Gera��o de poetas maculados
pela �nsia de revolu��es
como planetas libertos das estrelas!
� Gera��o de poetas que vendem seus poemas
nas escadarias dos teatros do sub�rbio
pelo p�o e moeda do sonho irrealiz�vel, inexprim�vel
Inexprim�vel! Inexprim�vel vociferar
de ondas de oceanos feridos chocando-se afrodis�aca e freneticamente nas pedras. Pedras erodidas ou abruptas nas mar�s de uma poesia rebelde. Rebel como o oceano em que singrava Moby Dick, onde qual um profeta, os poetas andam sobre as �guas!
� Gera��o de poetas que suspendem varais
em bancas nas pra�as,
nas feiras, nos p�tios!
O que se faz do sangue dos poetas?
Poetas de poemas traficados
para muni��o da resist�ncia.
Resist�ncia �s for�as selvagens
de monstros fen�cios que ressurgem
das cinzas mais c�leres que as F�nix quase extintas!
� Gera��o de poetas tragados
pela boca destes mares abissais!
Eu li teus poemas, gera��o de vates crucificados
nos postes da Light!
Gera��o de poetas virulentos,
de poemas tocados pelos acordes vol�teis
de guitarras el�tricas!
Poemas clamados como blasf�mias,
maldi��es, uivos loucos,
rudes testemunhos nos guetos
de cidades apocal�pticas!
� Gera��o de poetas que confiaram
na frase:
�poemas precedem fuzis!�
� Gera��o de poetas que desfraldam as bandeiras
em albas tropicais... reluz o sonho!
Loucos, que prova a morte do poeta?
(al�m do triunfo da Beleza?)
�, como li teus poemas marginais,
pap�is rabiscados em garranchos
e manchados numa produ��o
de segunda m�o!
Curti! Curti! Curti!
palavras lavradas nas pedras.
Vis�es do �pio, �pera po�tica da Contracultura!
Dilaceradas can��es de protesto
celebradas em timbres de rituais recusas!
Mantras & Sutras
Medita��es & Missas Profanas
Desvarios de letras & das palavras perdidas
dos versos inversos e ao avesso!
Eu li teus poemas, � Gera��o de poetas do olvido!
Eu aplaudi, eu amei,
Eu me solidarizei e fiz juras de rom�ntica revolta!
Para que n�o se perca o rastro
e para que o destino n�o finde a poesia
como aos amores v�os!
Perf�dia po�tica delatada nos corredores dos pal�cios!
E hoje incendeio-me em happenings
alucinados e esfuziantes
nos bares, nas escadarias dos teatros
e nos sal�es de bailes
declamando teus veros versos,
gera��o de poetas condenados
como os primeiros crist�os
que professavam sua f� inabal�vel
inflamada nas catacumbas de Roma!
(Pois sei que s� a poesia rexiste!?)
Que misteriosa sensa��o indecifr�vel
em filosofia mas sabida na alma das palavras
e a alma das palavras mostra-se ao poeta,
Nua Ninfa Nequ�cia
Em sua forma de espl�ndida princesa
E que faz do poeta seu costureiro,
Buf�o,
Vassalo & Amante!
� Gera��o de poetas,
Uno-me a v�s
Sob o signo da idade final do ciclo viquiano!
Submit Your Review for Mimeografo Generation
Required fields are marked with (*). Your e-mail address will not be displayed.